Saturday, December 13, 2008

O que é necessário para uma confraternização de fim-de-ano?

Um lugar paradisíaco para lembrarmos que existe um mundo lá fora...


Uma social à beira da piscina para não ficarmos com "cor de tese" durante o verão...


Um encontro da velharada para nos lembrarmos dos velhos tempos...

Um futebolzinho pra aquecer...

Um descanso após o almoço para lembrarmos que ninguém é de ferro...



... e uma caminhada para fazer a digestão.



Uma televisão para ver o jogo do seu time...


Mais um pouco de futebol para mostrar a seu time como se faz...



Uma platéia empolgada para que haja alguém para te zoar na semana seguinte...


... e um técnico para defender as proezas técnicas do seu time.



Uma cara de mau para... hummm... para... ah, por que não?


Thursday, December 11, 2008

The Bottom Side of LPS

Todos sabem que o LPS é um lugar farto em histórias e estórias, que são contadas e recontadas a todo instante, pra quem chega e pra quem esquece. Eu particularmente acho que esse é um patrimônio de valor inestimável e que deveria de alguma forma ser preservado. Todos os causos e suas evoluções ao longo do tempo, a forma como cada um entendeu o episódio, tudo isso deveria ser registrado de alguma maneira.

A primeira idéia que me veio à cabeça foi escrevê-las. Mas... opa! 99% delas são completamente impublicáveis! Como assim? Como assim? Além disso, há os pré-requisitos e tudo mais, não ia dar certo.

Enfim, escrevo este post para receber sugestões sobre como armazenar este tesouro. Os problemas a serem resolvidos são:
  • Como garantir a segurança? Que tal trabalhar com níveis de acesso?
  • Como armazenar as versões? E os branches ? (ex.: a partir daqui, fulano entendeu assim, beltrano assado... assado?!?Hum, já sei quem é esse beltrano...)
  • Pré-requisitos
  • ...
Vamos lá pessoal, botem sua engenheirice pra funcionar. Mandem sugestões nos comentários, ou em outros posts, qualquer coisa tá valendo.

Saturday, December 06, 2008

Frase marcante do LPSimpósio

Pessoal,
Tenho orgulho de vos informar a mais nova anta do LW. Depois do Rafael de Jesus, foi a minha vez de ser chamado pelo nome deste gracioso mamífero.

Durante a palestra de encerramento do LPSimpósio (as fotos serão publicadas em breve), eu estava passando os slides para o LW (que coincidência, não?). Foi quando ele disse:

"Hoje em dia, qualquer anta faz qualquer coisa. E está aqui o Alan, que não me deixa mentir."

Ele quis dizer que o software que eu fiz permite a qualquer anta que faça qualquer coisa, um exagero obviamente, mas até explicar isso...

Friday, December 05, 2008

A Nova Sala







Friday, October 17, 2008

Mais frases

A pedidos, mais uma coleção de pérolas ouvidas pelas paredes dos laboratórios e pelas mesas do Burguesão...

"Eu sempre tomo Jesus pra Cristo."
- Prof. LW, sobre nosso amigo divino.

"Não se preocupem, eu sei mexer bem atrás do PC."
- Ana Fernanda, sobre o PC (eu?).

"Qual é a função do traveco?"
- Camila, camilando.

"Pergunta pro Ronaldo!"
- Zito, respondendo a camilagem.

"Se é concebível, então existe."
- Leizor, filosofando no Burguesão.

"Eu tenho tido sorte."
- Prof. MC.

"Em compensação, olha como está o mundo..."
- Wallace, explicando a crise global como efeito colateral da sorte do professor.

"Eu criei um monstro."
- Prof. PSR, sobre Camila.

Sunday, September 21, 2008

Entrevista com Alan - Parte 2

Parte final da entrevista com Alan Tygel.

Z: Qual o papel da música na sua vida? É só uma forma de lazer?

AT: É uma forma de lazer, mas eu tiraria o 'só', pois não é secundário. Minha relação com a música é muito forte, por causa do meu pai, músico, minha mãe, designer que faz muitas capas de disco. Escolhi a engenharia porque não achei que tinha potencial suficiente pra viver de música, mas ela está sempre ao meu lado. Até porque acho que nós que estudamos engenharia, seja na graduação, mestrado ou doutorado, temos que ter alguma atividade paralela séria, do contrário ficaríamos todos loucos (ou melhor: mais loucos). Além disso, o tema que escolhi estudar não me permite ficar longe da música nem dentro da engenharia. Isto é muito engraçado: dentre as pessoas que gostam de música, existem duas classes: as que conseguiram virar músicos, e as que não conseguiram, e foram virar técnicos de som, roadies, engenheiros de áudio, técnicos de gravação, mixagem, masterização, etc... Gosto de dizer que somos todos músicos frustrados... É uma brincadeira com fundo verdade.

Mas já houve uma época em que eu estive prestes a abandonar tudo pela música. O Noção Rasta estava bombando em São Paulo, fazíamos shows imensos, para milhares pessoas, nosso CD vendia bem (mais de duas mil cópias), tocávamos a beça no rádio, e chegamos a cogitar a hipótese de nos mudarmos pra lá, pra poder fazer mais shows. O problema é que o empresário não era uma pessoa tão, digamos, 'do bem', e resolvemos ficar por aqui mesmo. Depois houve a separação da banda e hoje estamos com o Groovelementar, fazendo um show aqui, outro acolá, gravando umas músicas, e veremos no que vai dar. A cena mais emblemática daquela época pra mim foi quando eu fiquei estudando Sistemas Lineares II dentro de um camarim, em Jundiaí, SP. Foi o melhor camarim que já tivemos, com direito a barril de chopp e tudo mais, e eu pensando na prova de SLII... heheh.

Além da banda, fiz esse ano duas trilhas sonoras para curtas-metragens, e gostei muito da experiência. E por incrível que pareça, tem bastante engenharia envolvida, no hora de planejar a música do filme todo, planejar as entradas, as etapas da produção. É um trabalho técnico/criativo muito legal, apesar de consumir muita energia. Mas é recompensante ver o filme depois numa tela grande com som alto!


Z: O que doeu mais, o tri-rebaixamento ou o vice na Libertadores?


AT: Boa pergunta... Na verdade, a comparação com a perda da final da libertadores se daria mais com o primeiro rebaixamento, em 1996. Nos outros, eu já estava me lixando. Na verdade, existe uma grande diferença entre os dois acontecimentos.

Em 1996, tínhamos um time horrível, com uma diretoria péssima, mas tudo isso foi mascarado pela boa campanha do ano anterior, quando fomos campeões estaduais, vencendo 3 Fla-Flus e empatando um no ano do centenário rubro-negro. Além disso, ficamos em 4o no Brasileiro. Naquela época, o sentimento foi de raiva com o clube, e com o time. Chorei bastante, na segunda-feira seguinte não fui à escola, minha mãe ficou muito preocupada. Mas o que prevaleceu foi a raiva mesmo.

Já este ano, tivemos um belíssimo time, com partidas históricas, vitórias épicas, futebol bonito de se ver, com classe, categoria. Jamais de esquecerei da atuação diante do Arsenal, foi o jogo mais bonito que eu já ví. E a emoção da vitória contra o São Paulo, inesquecível. Houve planejamento, que veio desde o ano passado, com o mesmo técnico, a mesma base, boas contratações. Foi tudo feito corretamente. Desta vez, eu chorei apenas antes da final. Passaram um vídeo muito emocionante no telão do Maracanã, comparando os ídolos antigos aos atuais, todo mundo que estava ao meu redor chorou. Quando o jogo terminou, o sentimento era de tristeza, mas sabendo que tudo havia sido feito da forma correta. Não ganhamos porque... difícil achar uma explicação. Mas não faltou raça, não faltou coragem, não houve clima de já ganhou. No entanto a tristeza foi muito grande mesmo, passei mais de uma semana pensando só nisso, muito triste, e até hoje aqueles penaltis ainda aparecem de vez em quando na minha cabeça. Ficou a sensação de que poderia ter sido, mas não foi, e não sabemos muito bem porque.

Resumindo: os dois eventos doeram bastante, mas o primeiro foi vergonhoso, e no segundo pudemos sair de cabeça erguida, com muito orgulho de ser tricolor.


Z: Recentemente você fez uma grande viagem de ônibus, por vários países vizinhos ao Brasil. Quais as impressões mais marcantes dessa viagem?


AT: Foi uma viagem sensacional, que recomendo a todos. Gastando muito pouco dinheiro pude conhecer muitos lugares lindos, que estão aqui do lado. Pude comprovar a diversidade do nosso continente, desde a européia Buenos Aires até a pobre e subdesenvolvida Bolívia. É um tipo de viagem onde se aprende muito, as novidades aparecem a todo momento. Por conta disso, a melhor maneira de fazê-la é de ônibus, para ver a paisagens e suas incríveis mudanças. Montanhas coloridas, planícies a perder de vista, montanhas nevadas, desertos de areia, desertos de sal, lagos a 4200m de altitude. Tudo isso numa distância bem pequena se comparada à grandeza e a diversidade das paisagens.

Faço somente um alerta: Esta viagem não serve pra descansar! Tanto o desgaste físico, pelas distâncias percorridas, quanto o mental, pela quantidade de informação nova exigem uns diazinhos de repouso na volta.


Z: Qual a importância dos colegas e amigos na sua vida?


AT: Sou muito feliz pelos amigos que tenho. E gosto muito do fato de ter grupos de amigos com estilos completamente diferentes: os amigos da UFRJ, de Santa Teresa, da época que morava em Copacabana, os amigos do reggae, da Escola Suíça... E é muito engraçado, pois os meus amigos da banda me vêem com 'nerd', os da faculdade como regueiro... Outra coisa que me deixa muito feliz é quando meus amigos de grupos diferentes ficam amigos entre si. Isso acontece bastante, inclusive há pouco tempo um grande amigo da faculdade começou a namorar uma grande amiga do colégio! Adorei isso, principalmente pois são duas pessoas que quem gosto muito.

Eu procuro manter o máximo de contato com todos os meus amigos, mas com o ritmo do mestrado é muito difícil, já que é muito complicado sair durante a semana, e tenho passado muitos fins de semana trabalhando. Mas eu me esforço muito pra não perder contato, pois acho que a amizade é a coisa mais importante que se pode conquistar na vida.

Monday, September 15, 2008

Entrevista com Alan



Alan Tygel é o grande ícone da atual geração do LPS. Seus lados zen e artístico são sempre alvo de imitações e paródias. Alan é belga, judeu, tem uma banda de reggae, é morador de Santa Tereza, é tricolor quase fanático e se diz sushiman. Sua barba e seu bordão "pô, bixo" são suas marcas registradas. Segue a primeira parte da entrevista feita, por Jesus e por mim, com Alan.

Z: Você é um cara de família judia, mas com experiência num meio musical com influência rastafari e convívio num ambiente de pesquisa em que a presença de Deus é deixada de lado. Qual sua visão religiosa e de Deus?
AT:
Eu encaro o judaismo muito mais pelo lado cultural do que religioso. Creio ser importante preservar esta cultura de mais 5000 anos que durante a História resistiu a todo o tipo de perseguição e tentativa de destruição. Meu avô é um sobrevivente do Holocausto, sofreu muito e teve 7 irmãs assassinadas simplesmente por ser judeu, e por sua coragem e persistência é que estou aqui hoje. Portanto acho que é meu dever preservar a cultura judaica.

Contudo, acho que posso fazer isso sem me envolver muito na parte religiosa. A cultura judaica é muito rica em seu idioma, festas, comidas, literatura, sabedoria, e a religião é, na minha opinião, apenas uma parte disso, com a qual não me identifico muito.
A religião rastafári tem, coincidentemente uma grande interseção com a religião judaica. Ambas têm como símbolo a estrela de David, seguem o velho testamento... Mas no Brasil (e no mundo) existem poucos seguidores desta religião, que prega hábitos alimentares bem rígidos e o consumo de cannabis, primeira planta que teria crescido sobre o túmulo do rei Salomão.
Minha orientação no final das contas é mais alinhada mesmo com a do nosso ambiente de pesquisa.

J:
Mermão! O que você pensa da legalização (ou discriminalização) das drogas?
AT: Apesar de não usar drogas consideradas ilícitas (ao contrário do que muitos pensam, hehe), convivo com usuários de maconha. O que posso perceber é que: 1) O uso prolongado/excessivo causa danos à saúde sim; e 2) Os danos tanto do uso casual quanto do uso excessivo são muito menores do que os causados pelo álcool. Realmente não faz sentido algum um ser proibido e o outro permitido.

Drogas mais pesadas certamente devem ser proibidas. Mas em relação especificamente à maconha não vejo motivo para a proibição. Além do uso como droga, a planta da cannabis tem uma fibra que pode ser usada para fabricação de tecidos, como já foi no passado, e papel, sendo cerca de 5 vezes mais eficiente do que o eucalipto, entre vários outros usos.
Outro ponto interessante de notar é que a proibição pode muitas vezes gerar mais danos do benefícios à sociedade. Por exemplo, o sistema pública de saúdo gasta mais dinheiro com danos gerados por consumo ou por tráfico? A discussão é longa, com muitos argumentos para ambas as partes, e é muito enriquecedora desde que feita livre de preconceitos, do tipo maconheiros versus caretas.

Z: Quais seus maiores sonhos para o futuro? Um dia veremos o Alan sem barba, de terno e gravata, totalmente capitalista?
AT: Hahahaha... Vamos por partes.
i) Em relação aos sonhos, viver num país e num mundo mais justos socialmente, e mais equilibrados ambientalmente. Sem estes dois fatores, que são altamente correlacionados, creio que continuaremos caminhando rumo ao colapso total. Estamos vendo amostras grátis deste colapso na violência das grandes cidades, como a nossa, e nos terremotos e tsunamis pelo mundo.
ii) Quanto à barba, receio que não. A última vez que tirei, há uns 3 anos, minha namorada quase me chutou... (risos) Não quero passar por isso de novo! Adoraria passar por alguma situação onde me mandassem tirar a barba (um emprego, coisa do tipo). Ia ser ótimo mandar todos que têm preconceitos com barba, cabelo, roupas (isso existe sim, eu garanto!) para aquele lugar. Certa vez uma tia minha me falou: "Alan, meu querido, você deveria tirar esta barba! Com ela, você fica parecendo um... " - pensou, pensou, pensou na coisa mais ofensiva possível e disse: - "Um poeta!" Eu caí na risada... Meu avô paterno era poeta, Simon Tygel.
iii) Sobre o terno e gravata, posso usar desde a situação exija (e não esteja calor). Esta foi uma grande discussão na época do planjemaneto da nossa festa de formatura. Havia a ala conservadora que queria obrigar todos a irem de terno, em nome da "tradição". Eu briguei muito para que cada um fosse com se sentisse melhor, afinal era um momento nosso. (Além do fato de que o terno nestas festas serve somente pra entrar e sair). No final, decidiu-se mesmo pelo terno optativo, mas a maioria acabou indo de terno e a festa foi maravilhosa.

J:
Mermão! Qual sua posição em relação ao direito autoral e pirataria?
AT: Acho que o autor deve receber pela sua obra. Isso é primordial, para que ele continue produzindo. Talvez o que esteja faltando no caso da música seja justamente o mecanismo ideal pra isso. Existem várias tentativas, e uma das que mais deu certo na minha opinião foi a Apple Store, que conseguiu vender as músicas a um preço camarada. Tirando as questões do DRM, que sou radicalmente contra, este modelo não acaba com a troca de música via internet e consegue remunerar o autor. O problema é que aqui no Brasil a lei de direitos autorais é um pouco diferente e dificulta este tipo de modelo. Existe o site iMusica que faz isso, mas o preço ainda é muito alto e revela algumas distorções. Acabo de ver uma faixa da Brithney Spears custa R$2,00, enquanto uma faixa do Chimarruts, banda de reggae desconhecida do público geral, custa $2,50. Devia ser ao contrário, não?
A troca de músicas gratuitamente favorece os músicos novos, e prejudica os estabelecidos. Uns se beneficiam da divulgação a custo mínimo (comparado a jabas de rádios), e os outros deixam de vender seus produtos quando eles são obtido gratuitamente na Web. Mas não se pode parar a Internet. A troca de músicas deveria ser saudável, tanto para o músico quanto para o ouvinte. Tem que haver um equilíbrio nesta história. A Internet tem um grande poder de alavancar carreiras, vide vários casos no MySpace. Eu tenho uma experiência pessoal com isso, quando a minha antiga banda começou a aparecer bastante por conta de grande divulgação na rede. Mas isso é assunto para a próxima pergunta.

Sunday, September 07, 2008

Defesas de projeto final

Essa semana dois integrantes do L(W)PS defendem seus projetos finais de graduação: Rafael Amaro na terça, e este que vos escreve na quinta. Torçam por nós!

Se tudo der certo, a formatura é na outra sexta-feira, dia 19, às 18:30, no auditório do bloco A do CT. Estão, evidentemente, todos convidados.

OK,
PC

Tuesday, September 02, 2008

Pérolas

Estréio minha coluna no LPS Notícias com uma coleção de frases ouvidas nos meses que tenho de laboratório. É cada pérola!

"Ele tem noção."
- Camila, sobre PSR.

"Ela não tem noção."
- PSR, sobre Camila.

"Você não tem noção!"
- PSR, para Camila.

"Po, bicho!"
- Zito, em seu cumprimento informal.

"Fala aí, bicho!"
- Alan, ensinando um cumprimento mais formal.

"Mermãããão!"
- Jesus, provando que somos todos filhos de Deus.

"Fala aí, freguês!"
- 3 tricolores (PC, Alan e Ana Fernanda) para 1 são-paulino (MSN) - 3 a 1! hehehe

"O Brasil só tem 3 times grandes: Zau Paulo, Internéchional e Gruzeiro."
- MSN, sobre o futebol tupiniquim.

"Cara, alho tem um cheiro muito ruim."
- Adriana, sobre alho.

"Alô? Oi, professor Diniz! Tá de bobeira aí?"
- Ana Fernanda, ao telefone com PSR.

"Tô com sorte hoje!"

- Prof. Marcello Campos, famoso por ter azar.

"Os alunos do LW são todos tricolores. Fanáticos."
- LN, generalizando Alan e PC.

"Vocês são uns filhotes de Rafael de Jesus!"
- LW, a um trio de alunos que andavam sumidos.

Cuidado com o que dizem, pois as paredes deste laboratório têm ouvidos! Ou melhor, continuem descuidados! :-)

Tuesday, July 22, 2008

LPS - 3 Gerações

2002 - Bruno Costa - "Pô Brother" (versão Playboy);
2004 - Leo Baltar - "Pô maluco" (versão presidente do IEEE);
2008 - Alan Tygel - "Pô bixo" (versão... versão... ih esqueci!)

Wednesday, June 18, 2008

Frases do Dia

"Alô. Oi, Professor Diniz. Tá de bobeira aí?"
--Ana Fernanda

"O Diniz tem 39 anos, Merched ainda é um
garotão, e eu sou um cara sortudo
"
-
- Prof. Marcello Campos

Saturday, May 31, 2008

Feijoada

LPS reunido para uma feijoada na Parmê. Diniz mais uma vez "não pôde ir". Depois de montanhas de carne seca e carré, jogamos um flipper para digerir bem. Alan foi o grande derrotado. Não chegou a tempo para a foto oficial e perdeu todas, tirando onda de Dick Vigarista.

Sunday, January 27, 2008

Entrevista com Diniz - Parte Final

A primeira parte da entrevista encontra-se abaixo, após o post do Alan.


Z: Qual a importancia de Caloba e Antoniou na sua vida?

PSR: Bom, sobre eles eu posso escrever um livro. Eles tem muito em comum,
e por isso se gostam. Amam o que fazem, sao
profissionais extremamente competentes, sao humildes, e dominam
suas areas como ninguem.

O Caloba foi a primeira pessoa a dizer que eu tinha algum valor. Isso
mudou muito minha vida profissional. Ele foi o primeiro professor que
tive que dava o sangue para o aluno aprender e sempre arrumava um jeito
de atender a todos. Sem ele nao teria feito mestrado e doutorado, pois ele
era o exemplo vivo de que isso valeria a pena.

O Antoniou era uma pessoa que eu admirava de longe por suas descobertas em
pesquisa. Mas ele de perto e' muito mais que isso. So' anos depois,
entendi muitos de seus conselhos. Ele tem uma cultura geral
impressionante, sabe pintar, tocar instrumentos e sei la' mais o que. Mas
e' bem timido, assim como o Caloba.

O Caloba e o Antoniou sabem tanto de suas profissoes e sao tao inteligentes
que so' posso dizer que tive a sorte de ter tido a chance de ser aluno deles.
Mais que isso, tenho por eles o respeito que um filho deve ter com um
bom pai.

Z: Depois de tantas vitorias profissionais, o que o senhor ainda almeja
alcancar e conquistar?

PSR: Quero ajudar a formar mais alunos e quero admirar o sucesso dos
meus ex-alunos.

Seja la' o que fiz no meu nome, vai ser esquecido rapido. Mas o
conjunto da obra dos meus ex-alunos, isso sim pode ser uma vitoria.

Z: Do que o senhor se arrepende na sua vida?

PSR: Ter me deixado estressar em situacoes que nao valiam a pena.

Z: Qual a importancia da educacao na vida das pessoas?

PSR: E' tudo. O Antoniou me dizia que todos os dias voce tem que alimentar seu
intelecto. Sou estudante ate' hoje.

Z: Qual conselho o senhor daria para quem sonha em ser um pesquisador?

PSR: Tente fazer o melhor possivel, aprender o maximo possivel e seja etico.
Nao tenha inveja dos pares e sim admiracao. Nunca esconda informacao e ajude a
quem puder. So' tente superar a voce mesmo, pois cada um de nos tem
sua contribuicao a dar.

Eu nao acredito na competicao que muitos apregoam por ai'. Voce nao tem
que derrubar alguem para alcancar sucesso.

Thursday, January 17, 2008

Entrevista com Diniz emociona aluno


Depois de ler a primeira parte da entrevista com o professor D., o aluno André Targino não conteve sua emoção: resolveu homenagear o mestre vestindo uma camisa com seu nome.

Vale lembrar que o prestígio do professor D. aumentou bastante depois desta entrevista. Além da homenagem, ele já foi apelidado de Romário do DSP!

Saturday, January 12, 2008

Entrevista com Diniz - Parte I

Diniz é mais um anti-herói brasileiro. Mais para Garrincha que para Einstein, vai mudando muito uma pequena parte da realidade do Brasil. Segue parte da entrevista, concedida por mail.

Z: Apesar de todas as suas conquistas na carreira, o senhor mantem um jeito
irreverente e descontraido de lidar com a vida e sua profissao. Qual a fonte desse bom
humor permanente no seu dia-a-dia?

PSR: Bom, para ser honesto, nao tenho a impressao que conquistei tanto pessoalmente.
Porem, o bom humor vem da minha crenca de que se deve trabalhar e viver com
o maximo de divertimento possivel. As coisas ficam mais faceis assim.
Eu gosto do que faco, por que tornar o ambiente carregado a' toa?
Acho que mantendo o bom humor no emprego, estimulo mais os alunos e
e facilito o acesso a minha pessoa.

Tenho saude e me cerco de pessoas especiais, alem de ser otimista. Essas
sao as fontes de bom humor.

Mas tem muita gente que me discrimina por nao ser igual ao prototipo do
professor.


Z: O senhor demonstra ser muito ligado as suas raizes, as suas origens. Qual
a importanciada sua familia, e dos amigos de infancia e adolescencia na sua formacao
pessoal e profissional?


PSR: Eu brinco muito com a questao das raizes, mas no fundo sou apenas o equivalente
de um cao de rua, uma mistura de inumeras racas que me fazem me sentir apenas
mais um brasileiro. A familia e' fundamental, tenho muito respeito pelas
pessoas da minha familia e um amor infinito por elas. Meu pais foram pessoas
trabalhadoras, a minha mae professora e meu pai um eletronico que participou
ativamente da implementacao de emissoras de TV por aqui. Eles me ensinaram
a importancia de aprender sempre e foram profissionais que gostavam do que
faziam.

Na falta do meu pai, minha mae jamais me deixou trabalhar enquanto estudava,
e muitos tios e tias compravam livros para mim.

Tenho muitos amigos, e de muitos anos, e quando os encontro e' como se estivessemos
em contato permanente. Tenho mais amigos da adolencencia, na infancia
eu preferia meus primos aos amigos da rua. Mais tarde isso mudou.


Z: O que representa o LPS para o senhor?

PSR: O LPS foi concebido por seus professores como um ambiente que congrega
pessoas muito diferentes, mas leais umas `as outras. Ou seja criamos um
grupo de professores com mentalidades muito heterogeneas e que convivem
em paz, porque aprendemos juntos a ser tolerantes e evitamos o
egoismo.

Nao conheco outro grupo como esse na academia, e por isso tenho
muita sorte de pertencer ao LPS.

Mas a razao da existencia do LPS e' o aluno. Os professores podem
ser muito diferentes e, na minha opiniao, o que eles tem em comum e'
o carinho com seus alunos. Nossas divergencias geralmente giram em torno
de melhorar a satisfacao dos alunos.

Sem o ambiente do LPS nao sei se conseguiria ter o bom humor que voce mencionou.


Z: Em muitas conversas, o senhor sempre demonstra um grande otimismo em
relacao ao futuro do Brasil, mesmo em momentos de dificuldades e incertezas.
O que o faz acreditar num bom futuro para o Brasil?

PSR: Eu sou muito apegado ao nosso povo. No Brasil, as pessoas possuem virtudes
que desconhecem. Se educarmos todas as pessoas, teremos surpresas muito
agradaveis.

Se as pessoas que conseguiram se educar abandonarem o Brasil, ai' nada
podera' melhorar.

Temos corrupcao endemica e muita heranca da burocracia e favorecimentos
originarios da nossa colonizacao iberica. Os europeus estao resolvendo
isso, mas nos ainda estamos longe.