Tuesday, November 22, 2011

Entrevista com a Michelle

Michelle Nogueira gerencia um dos maiores laboratórios do país, com 12 professores e mais de 200 alunos e colaboradores. Segue entrevista feita por email.

1) Michelle, voce se tornou uma grande referência no LPS. Todos te procuram nas dificuldades
e para resolver problemas. No entanto, poucos conhecem a Michelle como pessoa.
Conta um pouco da sua história e dos seus hobbies (sabemos que voce é uma excelente cantora).
M: Bom, é verdade que sou cantora. Excelente, minha modéstia não permite afirmar (risos). Na realidade eu já atuava como cantora quando entrei para o LPS. Interrompi meus estudos por vários anos, e recentemente voltei para a minha escola e voltei a cantar. Ano passado ganhei o prêmio de melhor intérprete do Festival da Escola de Música Villa-Lobos e venho aperfeiçoando a minha técnica vocal. O caminho é longo.
Minha história é comum, vida simples. Gosto de música, teatro, literatura e viagens. As coisas boas da vida.



2) Você se tornou uma liderança num meio profissional eminentemente masculino. Você acha o LPS um ambiente machista? Qual a importância de uma liderança feminina neste meio?

M: Essa questão é interessante. Num ambiente onde temos predominantemente a presença masculina, é inevitável a existência do universo masculino. Contudo, nos últimos anos o papel e a quantidade de mulheres atuantes nas mais diversas áreas e atividades tem aumentado significativamente, e a sociedade tem mudado por conta disso. Hoje até temos uma mulher no comando do nosso país. O LPS é um microcosmos do que acontece na nossa sociedade. A mulher tem trazido para o mercado de trabalho visões diferentes, e muitas vezes, criando novas formas de concretização de objetivos.


3) Sua formação profissional é distinta da engenharia e da pesquisa. Tradicionalmente, o meio
acadêmico, e principalmente em ciências exatas, é notório por conter pessoas de personalidade,
digamos assim, excêntricas. Como é pra você lidar com pesquisadores, professores e engenheiros no dia-a-dia?

M: Talvez por ter também um pai engenheiro, conviver com a forma de atuação e relação destes profissionais, para mim, é usual. Excentricidades não é uma característica somente destes profissionais, imagina as excentricidades dos artistas? E dos juízes e desembargadores? Enfim, conviver com isso nem sempre é fácil, mas aprendemos.


4) Qual a importância do LPS para você?

M: Gosto muito do meu trabalho e lutei para deter o conhecimento dos processos de gestão de organismos acadêmicos. No laboratório eu já passei por várias fases, a de laboratório (com o perdão da redundância), de implementação de novos projetos, modelos de gestão, a obtenção de resultados, enfim, tive e tenho a oportunidade de trabalhar num lugar onde podemos criar e implementar diariamente novas ideias, e isso me fascina.



5) Quais as perspectivas suas para o futuro do LPS e da UFRJ?

M: Acredito que nos próximos anos a Universidade cresça e com ela todo o seu corpo acadêmico. Temos um déficit absurdo de profissionais capacitados, e com o crescimento da economia, a tendência natural é a ampliação dos nossos bancos escolares.

O LPS deve seguir esta tendência, até porque temos um capital intelectual de alto valor, e passar este conhecimento adiante faz parte da razão da nossa existência.

Saturday, July 23, 2011

No Arraiá do Diniz, o nada-Santo porém Casamenteiro


Inspirado em: (Blog de André Kfouri) http://blogs.lancenet.com.br/andrekfouri/2010/07/09/camisa-12-9/comment-page-1/

A única chance da Aninha era sair do arraiá sem que o Che a encontre. Lá o Che podia vê-la, sentir seu cheiro. Podia saber onde ela está e para onde vai. Mas não podia tocá-la. A vontade é tamanha, a força tão bruta, que um leve raspão de seus dedos pontiagudos poderia ser o fim.
A única chance do Che é suportar a tortura, as provocações, os ferimentos. Participar do bailado sem permitir que as repetições da coreografia quebrem seu espírito, derrubem sua determinação. E esperar um vacilo.
A Aninha tem a coragem, a técnica, a estratégia, a feminilidade. O Che tem a vontade, a explosão, a velocidade, o instinto.
Aninha é paciente e astuta. Sabe que o tempo corre a seu favor, que o controle das ações provocará os erros, que o cansaço deixará Che à sua mercê, para um golpe final.
Che é insistente, obstinado. Sua natureza lhe obriga a se comportar e se mover da mesma forma, sempre oferecendo perigo, porque isso é o que está programado em seus genes. Um engano, uma falha, uma demonstração de fraqueza da Aninha, e seus lábios a punirão com severidade.
A Aninha sabe como a dança terminará, se tudo correr como ela deseja. Mas tem de ser perfeita. Pagará caríssimo pela indecisão, ou pela má execução.
Che sabe atacar, agredir. Sua luta é pela sobrevivência. Ele corre, sua, sangra à espera do momento em que sua lei prevalecerá.

Saturday, July 02, 2011

LPS2, 01/07/2011

RM, por quê????

Monday, May 02, 2011

Missão Cumprida






Após 1 ano e meio, finalmente a Camila recebeu um pula-pirata.
E a responsável foi a Aninha.