Thursday, August 30, 2012
Bate-papo (parte 2)
Friday, July 27, 2012
Bate-papo
Thursday, July 12, 2012
Thursday, May 24, 2012
Thursday, February 16, 2012
O Novo Ícone do LPS
Tuesday, January 17, 2012
O Fim de uma Era
Tuesday, November 22, 2011
Entrevista com a Michelle
1) Michelle, voce se tornou uma grande referência no LPS. Todos te procuram nas dificuldades
e para resolver problemas. No entanto, poucos conhecem a Michelle como pessoa.
Conta um pouco da sua história e dos seus hobbies (sabemos que voce é uma excelente cantora).
M: Bom, é verdade que sou cantora. Excelente, minha modéstia não permite afirmar (risos). Na realidade eu já atuava como cantora quando entrei para o LPS. Interrompi meus estudos por vários anos, e recentemente voltei para a minha escola e voltei a cantar. Ano passado ganhei o prêmio de melhor intérprete do Festival da Escola de Música Villa-Lobos e venho aperfeiçoando a minha técnica vocal. O caminho é longo. Minha história é comum, vida simples. Gosto de música, teatro, literatura e viagens. As coisas boas da vida.
2) Você se tornou uma liderança num meio profissional eminentemente masculino. Você acha o LPS um ambiente machista? Qual a importância de uma liderança feminina neste meio?
M: Essa questão é interessante. Num ambiente onde temos predominantemente a presença masculina, é inevitável a existência do universo masculino. Contudo, nos últimos anos o papel e a quantidade de mulheres atuantes nas mais diversas áreas e atividades tem aumentado significativamente, e a sociedade tem mudado por conta disso. Hoje até temos uma mulher no comando do nosso país. O LPS é um microcosmos do que acontece na nossa sociedade. A mulher tem trazido para o mercado de trabalho visões diferentes, e muitas vezes, criando novas formas de concretização de objetivos.
3) Sua formação profissional é distinta da engenharia e da pesquisa. Tradicionalmente, o meio
acadêmico, e principalmente em ciências exatas, é notório por conter pessoas de personalidade,
digamos assim, excêntricas. Como é pra você lidar com pesquisadores, professores e engenheiros no dia-a-dia?
M: Talvez por ter também um pai engenheiro, conviver com a forma de atuação e relação destes profissionais, para mim, é usual. Excentricidades não é uma característica somente destes profissionais, imagina as excentricidades dos artistas? E dos juízes e desembargadores? Enfim, conviver com isso nem sempre é fácil, mas aprendemos.
4) Qual a importância do LPS para você?
M: Gosto muito do meu trabalho e lutei para deter o conhecimento dos processos de gestão de organismos acadêmicos. No laboratório eu já passei por várias fases, a de laboratório (com o perdão da redundância), de implementação de novos projetos, modelos de gestão, a obtenção de resultados, enfim, tive e tenho a oportunidade de trabalhar num lugar onde podemos criar e implementar diariamente novas ideias, e isso me fascina.
5) Quais as perspectivas suas para o futuro do LPS e da UFRJ?
M: Acredito que nos próximos anos a Universidade cresça e com ela todo o seu corpo acadêmico. Temos um déficit absurdo de profissionais capacitados, e com o crescimento da economia, a tendência natural é a ampliação dos nossos bancos escolares.
O LPS deve seguir esta tendência, até porque temos um capital intelectual de alto valor, e passar este conhecimento adiante faz parte da razão da nossa existência.